terça-feira, 1 de setembro de 2009

Amor?

Amor?
Pra que amar
se o amor não me ama?

Nunca soube lidar com as questões do coração,
remediáveis ou não.
Nunca tive finais felizes,
simples,
assim.

Já tentei bancar o herói
mas de romântico nada tenho.
Mesmo com todos os buquês e
poemas sem porquês,
Sinestesias em minha vida
são constantes
bipolaridades não tão distantes
de minh’alma.

Chama-me anti-romântico,
anti-herói;
Meu coração chega a ti,
por estes versos singelos,
trazendo sentimentos moídos e puros
das lembranças de um amor
que não há de voltar.

Eu tenho medo
sim!
Medo da repetição!
Medo de mim!
Medo de ti!
Medo do que pode vir a ser
essa alegria toda vez que te vejo.

A propósito, não é ele [o medo]
quem costuma nos salvar
nos momentos mais hostis?
Acho que acabei de descobrir meu herói...

Descobre-me!

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